sexta-feira, 12 de maio de 2017

A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO NAPOLEONICO (CURIOSIDADES)

domingo, 4 de outubro de 2015

Biografia de Luís XVI

Luís XVI foi rei da França e Navarra desde 10 de maio de 1774 até 21 de setembro de 1792. Luís XVI nasceu no palácio de Versalhes em 23 de agosto de 1754, filho de Luís e Maria Josefa. Em 1789 a tomada da Bastilha deu início à Revolução Francesa, e foi durante a revolução que Luís morreu(foi executado), aos 38 anos de idade em 21 de janeiro de 1793. Luís foi o único rei da França na história à ser executado. E sua morte deu ao fim a mais de mil anos de monarquia francesa contínua
Feita por: Priscila Pascaretta 

A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO NAPOLEONICO (BIBLIOGRAFIA)

A Revolução Francesa e o Império Napoleônico(BIBLIOGRAFIA)

A França até século XVIII tinha uma economia voltada à produção agrícola, estruturada em um modelo feudal, ou seja, grande parte da produção dos camponeses era entregue para o dono dos campos que geralmente eram nobres, religiosos do clero ou para o Rei.
A população total na França em fins do século XVIII era de aproximadamente de 25 milhões de pessoas, sendo que 20 milhões viviam no campo (camponeses, nobres e religiosos).

Os três Estados na França:

Divisão dos três Estados na França no século XVIII.

1º Estado: Clero (Padres) – bispos e abades de origem nobre (2º Estado).
Os padres e monges de origem camponesa ou burguesa (3º Estado).

2º Estado: Nobreza que possuía o poder político junto com o 1º Estado (Clero).
A nobreza cortesã vivia a Corte e era recebia benefícios dados pelo Rei. Usavam o dinheiro recebido dos impostos cobrados do 3º Estado (camponeses e burgueses).
A nobreza provincial explorava os camponeses.
A nobreza de toga havia comprado títulos de nobreza.

3º Estado: Formado por trabalhadores urbanos (baixa e alta burguesia), sans-culottes (artesãos, desempregados e aprendizes).

O 1º Estado (Clero) e 2º Estado (Nobreza) sustentados pelo 3º Estado – Camponeses.

A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO NAPOLEONICO (LINK VIDEO)

https://youtu.be/4XDN7_OZvGI

A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO NAPOLEONICO (IMAGENS)

Resultado de imagem para A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO NAPOLEONICOResultado de imagem para A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO NAPOLEONICOResultado de imagem para A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO NAPOLEONICOResultado de imagem para A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO NAPOLEONICO

A REVOLUÇÃO FRANCESA E O IMPÉRIO NAPOLEONICO


Revolução Francesa





Rebelião política e social que acontece na França, de 1789 a 1799. Sob o lema "Igualdade, Liberdade, Fraternidade", a burguesia revolta-se contra a monarquia e, com o apoio popular, toma o poder, instaurando a primeira república. Os revolucionários acabam com os privilégios da nobreza e do clero e livram-se das instituições feudais do Antigo Regime. Mesmo com a queda do Império Napoleônico, em 1815, e a ameaça da restauração monárquica pelas potências européias vencedoras, a burguesia retoma o controle do governo francês em 1830 e o Estado burguês, construído por Napoleão Bonaparte (1769-1821), permanece.
No final do século XVIII, 98% da população pertence ao Terceiro Estado, que reúne ricos burgueses e camponeses. Ele arca com os pesados impostos que sustentam o rei, a nobreza e o clero. A população também sofre com os abusos do absolutismo de Luis XVI (1754-1793).
A burguesia detém o poder econômico, mas perde as disputas políticas para os outros Estados (nobreza e clero), que se aliam nas votações. Estimulada pelos ideais do iluminismo, revolta-se contra a dominação da minoria. A partir de 1786, a indústria entra em crise com a concorrência dos produtos ingleses. Uma seca reduz a produção de alimentos. Há fome e miséria. O apoio da França à Independência dos EUA havia comprometido ainda mais a economia. Em 1788, o rei convoca a Assembléia dos Estados Gerais, um ano depois que os nobres, na Assembléia dos Notáveis, se recusam a aceitar medidas contra os privilégios.
A tomada da Bastilha - Os Estados Gerais começam seus trabalhos em maio de 1789, no Palácio de Versalhes. Para garantir a vitória, a nobreza quer que a votação ocorra por classe. O Terceiro Estado exige votação por cabeça, pois tem 610 deputados, contra 270 da nobreza e 291 do clero, além de contar com a adesão de nobres influenciados pelo iluminismo e de parte do clero. A disposição de liquidar o absolutismo e realizar as reformas leva a bancada do Terceiro Estado a autoproclamar-se Assembléia Nacional Constituinte, em junho de 1789. A população envolve-se e as revoltas em Paris e no interior, causadas pelo aumento do preço do pão, culminam no dia 14 de julho com a tomada da Bastilha. Grande parte da nobreza emigra. Em 4 de agosto de 1789, a Constituinte abole os direitos feudais ainda existentes.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembléia Constituinte em agosto de 1789, defende a propriedade privada como inviolável e sagrada, institui a igualdade jurídica e a liberdade pessoal. Em setembro de 1791, fica pronta a Constituição, que institui a monarquia parlamentar, proclama a igualdade civil, confisca os bens da Igreja e proíbe greves e associações operárias. A unidade inicial contra a nobreza dá lugar à complexa composição partidária. Os girondinos representam a alta burguesia, têm maioria e o apoio do rei, e combatem a ascensão dos sans-culottes (o povo). Os jacobinos representam a pequena e média burguesia, são mais radicais e, liderados por Robespierre (1758-1794), buscam o apoio popular. Os cordeliers, representantes dos pobres, oscilam entre um lado e outro. 
A república - A adesão de Luis XVI à nova Constituição é acompanhada por conspirações em defesa da monarquia. Ele tenta fugir do país para comandar a reação contra-revolucionária, mas é preso. Em abril de 1792, os monarquistas patrocinam a declaração de guerra à Áustria, como possibilidade de voltar ao poder. Austríacos e prussianos invadem a França com o apoio secreto do rei, mas são derrotados pelos populares. Os sans-culottes, liderados por Marat (1743-1793), Robespierre e Danton (1759-1794), assumem o governo. Criam a Comuna de Paris em agosto de 1792 e organizam as guardas nacionais. Radicaliza-se a oposição aos nobres, considerados traidores. Em setembro, o povo invade as prisões e promove execuções em massa.
Forma-se nova Assembléia, a Convenção, entre 1792 e 1795, para preparar outra Constituição. Os girondinos perdem força. A maioria fica com os jacobinos, liderados por Robespierre e Saint-Just (1767-1794) e reforçados pelos montanheses, grupo radical que proclama a república em 20 de setembro de 1792. Luis XVI é guilhotinado em janeiro de 1793. Começa o Período do Terror, que dura de junho de 1793 a julho de 1794.
Burguesia no poder - Sob o comando ditatorial de Robespierre, criam-se o Comitê de Salvação Pública e o Tribunal Revolucionário, encarregado de prender e julgar os traidores. A Comuna aprisiona e guilhotina 22 líderes girondinos e até jacobinos como Danton e Desmoulins (1760-1794), acusados de conspiração. Milhares de pessoas morrem, entre elas o químico Lavoisier (1743-1794). Poucos meses após a morte de Danton, em julho de 1794 - dia 9 do novo mês Termidor -, Robespierre e Saint-Just são presos e guilhotinados. Os girondinos, que no Período do Terror haviam-se omitido, reaparecem para instalar no poder a alta burguesia. A Convenção cai em mãos do Pântano, grupo formado por ricos burgueses que tratam de ampliar seu poder. Com a execução de Robespierre, chega ao fim a supremacia jacobina. A Reação de 9 Termidor fecha os clubes jacobinos e redige nova Constituição, que institui outro governo, o Diretório. Proclama mais uma Constituição (1795), que consolida as aspirações da burguesia. No período do Diretório (1795-1799), o país sofre ameaças externas. Para manter seus privilégios, a burguesia entrega o poder a Napoleão Bonaparte.
Para muitos historiadores, a Revolução Francesa é o auge de um movimento revolucionário global, que começa nos Estados Unidos, atinge Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha, Suíça e chega à França com mais violência e ideais mais bem-delineados. Abre caminho para o capitalismo industrial nesse país e repercute até no Brasil.



Império Napoleônico




Império estabelecido por Napoleão Bonaparte (1769-1821) na França, entre 1804 e 1815. Fruto da Revolução Francesa, dissemina os ideais da burguesia em ascensão pela Europa . Com política expansionista, o Império se estende por todo o continente em seu apogeu, por volta de 1810. Chega ao fim com a derrota francesa na batalha de Waterloo.
Líder militar de sucesso, Napoleão ganha prestígio e apoio popular nas guerras da França contra a Itália e a Áustria (1796-1797) e na do Egito (1798). Por isso, é escolhido pela burguesia francesa para solucionar a grave crise que havia-se instalado no governo revolucionário. Em 1799, Napoleão dá um golpe de Estado, suprime a constituição republicana e a substitui por outra, autoritária, concentrando todo o poder nas mãos do primeiro-cônsul, cargo que passa a ocupar. Nesse período, chamado de Consulado, realiza obras de pacificação e de organização dos territórios franceses. Assina com o papa Pio VII concordata que restaura a Igreja Católica na França, submetida ao controle do Estado. Dota a França de novas instituições administrativas, jurídicas e financeiras. Participa ativamente da redação do código civil, promulgado em 1804, que confirma a vitória da revolução burguesa. O Code Napoléon, como é conhecido, influencia profundamente a legislação de todos os países europeus no século XIX. Institui os princípios de igualdade entre as pessoas, de propriedade das terras, das heranças, a tolerância religiosa, a laicização do estado civil e o divórcio. No exterior, Napoleão assina tratados de paz com a Áustria, em Lunéville (1801), e com a Inglaterra, em Amiens (1802).
Expansão do império - O Império Napoleônico nasce de forma oficial em 1804, quando um plebiscito referenda o primeiro-cônsul como imperador da França. Napoleão é sagrado pelo papa Pio VII na catedral de Notre Dame, em dezembro do mesmo ano. Coroado sob o nome de Napoleão I, preocupa-se em consolidar seu poder, modernizar a França e retomar a tradição do despotismo esclarecido.
A convivência com as potências européias torna-se insustentável devido à política de guerra permanente do Império, levando à formação de coalizões dessas nações contra os franceses. Napoleão I tenta invadir a Inglaterra, mas é derrotado na batalha de Trafalgar (1805). Volta-se, então, para a Europa central. Vence a Áustria na batalha de Austerlitz. Por meio de guerras e acordos, torna-se imperador da Alemanha, Itália e Holanda. Após invadir a Prússia oriental e a Polônia (1806), obriga a Rússia a aliar-se à França contra os ingleses. Com o objetivo de arruinar a Inglaterra, Napoleão estabelece um bloqueio continental, que impede o comércio de mercadorias inglesas na Europa. Para viabilizar essa estratégia, põe em prática uma política exterior de usurpações, como a conquista de Portugal (1807), que provoca a vinda da Corte portuguesa ao Brasil, e a invasão da Espanha (1808).
O expansionismo gera novas dificuldades: em 1809, o Exército imperial enfrenta rebeliões militares na Espanha e assiste à formação de uma quinta coalizão. Mas, no mesmo ano, Napoleão derrota a Áustria, novamente em Wagram, e assina a paz de Viena. A aproximação dos dois Estados é reforçada pelo casamento do imperador com a arquiduquesa Maria Luísa da Áustria. Em 1810, o Império Napoleônico atinge o máximo de seu poder, com a anexação da Holanda e do litoral alemão. Nessa época, o império tem 71 milhões de habitantes, dos quais apenas 27 milhões são franceses. Seus domínios abrangem quase toda a Europa, estendendo-se por uma área de 750 mil km², divididos em 130 departamentos.
Decadência - Em 1812, a aliança franco-russa é quebrada pelo czar Alexandre, que rompe o bloqueio contra os ingleses. Napoleão empreende então a campanha contra a Rússia. Entra em Moscou, mas não consegue negociar com o czar. Durante a retirada, o frio e a fome dizimam grande parte do exército francês. Enquanto isso, na França, o general Malet, apoiado por setores descontentes da burguesia e da antiga nobreza francesas, arma uma conspiração para dar um golpe de Estado contra o imperador. Este retorna imediatamente a Paris e controla a situação. Mas, no exterior, o império começa a perder terreno. A Prússia muda de campo. A Alemanha insubordina-se. Napoleão aceita o armistício de Pleswitz (1813), mas recusa as condições do Congresso de Praga. Seu exército perde a Espanha (1813).
Começa então a luta da coalizão contra a França. Com a capitulação de Paris, o imperador é obrigado a abdicar. O tratado de Fontainebleau, de 1814, exila Napoleão na ilha de Elba, de onde foge no ano seguinte. Desembarca na França com um exército e reconquista o poder. Inicia então o Governo dos Cem Dias, quando promulga o ato adicional às Constituições do império. A Europa coligada retoma sua luta, agora com a vantagem de 2 soldados para 1 sobre o exército francês. Napoleão entra na Bélgica em junho de 1815, mas é derrotado pelos ingleses na Batalha de Waterloo e abdica pela segunda vez, pondo fim ao Império Napoleônico. Então, entrega-se aos vencedores, que o prendem na ilha de Santa Helena até sua morte.

A REVOLUÇÃO AMERICANA (CURIOSIDADES)

        A  Revolução  Americana

1. INTRODUÇÃO

Revolução Americana foi a revolta das colónias inglesas na América do Norte ocorrida entre 1775 e 1783, que resultou na instituição dos Estados Unidos da América.
                                                        
Independência dos Estados Unidos é considerada a primeira Revolução Americana (a segunda foi a Guerra de Secessão, também nos Estados Unidos). Ela foi um marco na crise do Antigo Regime porque rompeu a unidade do sistema colonial.

As treze colónias americanas  formaram-se a partir do século XVII. Nos fins do século XVIII, havia 680 000 habitantes no norte, ou Nova Inglaterra: Massachusetts, Nova Hampshire, Rhode Island e Connecticut; 530 000 no centro: Pensilvânia, Nova York, Nova Jersey e Delaware; e 980 000 no sul: Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia. Ao todo, mais de 2 milhões de colonizadores.




No centro-norte, predominavam a pequena e média propriedades, geridas por europeus exilados por motivos políticos ou religiosos. Havia também o trabalho de servos temporários, que trabalhavam de quatro a sete anos para pagar o transporte para a América, financiado pelos proprietários  que necessitavam de mão-de-obra. Os produtos que obtinham eram semelhantes aos europeus; apenas madeira, produtos de pesca e utensílios navais atraíam o interesse do importador inglês.

Isto desencorajou o comércio da Inglaterra com a região, pois  as despesas da viagem  ficavam caras. Assim, apesar da proibição de manufacturas nas colónias, os ingleses permitiram aos colonos do centro-norte uma quase autonomia industrial.

 No sul prevalecia a grande propriedade  baseada no comércio de escravos, com reduzido trabalho livre e monocultura voltada  para a  exportação.


 Os colonos do norte ultrapassaram as fronteiras coloniais. Organizaram triângulos comerciais. O mais conhecido começava com o comércio de peixe, madeira, gado e produtos alimentícios com as Antilhas, onde compravam melaço, rum e açúcar.

 Outro triângulo começava na Filadélfia, Nova York ou Newport, com carregamentos que trocavam na Jamaica por melaço e açúcar; levavam estes produtos para a Inglaterra e trocavam por tecidos e ferragens, trazidos para o ponto inicial do triângulo.

Também foi muito activo o triângulo iniciado com o transporte de peixe, cereais e madeira para Espanha e Portugal, de onde levavam para a Inglaterra sal, frutas e vinho, trocados por produtos manufacturados que traziam de volta à América.

A REVOLUÇÃO AMERICANA (BIBLIOGRAFIA)

OS CAMINHOS DA REVOLUÇÃO AMERICANA (BIBLIOGRAFIA)
 Bárbara Geromel Campanholo Helena Campos Visconti Tainá Martins As colônias inglesas na América do Norte gozavam até meados do século XVIII de significante autonomia e prosperidade. Esta situação de relativo conforto tinha suas raízes em um frouxo cumprimento, por parte dos colonos, das imposições metropolitanas tais como leis e tributos. Entretanto, fora viabilizada, sobretudo, por um desinteresse britânico de um controle efetivo. Tal atitude ficou conhecida como “negligencia salutar” justamente por ser conveniente ao florescimento colonial. Sob o controle de um governo omisso, desenvolveu-se uma sociedade ciente de sua liberdade e próspera tanto política quanto economicamente. A sociedade das 13 colônias era muito diversificada. Podemos falar em três grandes grupos étnicos e políticos que esboçam um quadro geral desta. Em primeiro lugar, a presença dos colonos europeus, em grande parte ingleses, mas também irlandeses, franceses, e outros, que muitas vezes iam para as colônias fugindo das guerras religiosas na Europa; em segundo lugar os negros, que no século XVIII chegaram a representar 20% da população das 13 colônias. A escravidão negra era mais presente nas colônias do sul, mas o racismo era institucionalizado em toda a América do Norte. Por último, a presença dos grupos indígenas principalmente no Oeste, perseguidos e confrontados em nome da dominação de suas terras. Os grupos indígenas não estavam necessariamente inseridos na sociedade colonial, mas sofriam com as consequências de sua expansão e acabaram envolvidos no conflito de independência ao se aliarem à coroa britânica. No plano político atuavam as Assembléias coloniais, órgão legislativo que permitia a discussão e deliberação dos assuntos internos. Mesmo que sujeitadas aos governadores nomeados pelo rei, estas viabilizaram o autogoverno das colônias decidindo sobre impostos e leis. Economicamente falando, o não cumprimento das Leis de Navegação, promulgadas em 1651 e que previam uma relação de exclusividade comercial entre colônia e metrópole, e a existência de contrabando, principalmente com as Antilhas, viabilizaram o desenvolvimento colonial. Ainda que a sociedade norteamericana fosse extremamente rural, despontavam centros urbanos com o crescimento de cidades e com elas de um comércio intercolonial acompanhado por uma produção manufatureira. O século XVIII foi marcado por uma série de conflitos que tinham por natureza a afirmação dos grandes impérios no cenário colonial. As aspirações inglesas esbarravam frequentemente nas de outras nações culminando em lutas armadas pelo controle de territórios como o da América do Norte. Dentre essas lutas destaca-se a guerra dos Sete Anos, também conhecida como guerra franco-índia (1754-1763), envolvendo França e Inglaterra. A existência de um conflito armado declarado a uma nação por outra se estende também às suas áreas coloniais, logo a guerra dos Sete Anos teria seus reflexos nas treze colônias britânicas, que além de serem o palco do conflito exigiram um esforço bélico por parte dos colonos. Saindo vitoriosa do confronto, a Grã-Bretanha encontrava-se, no entanto, com uma pesada dívida contraída pela guerra. Somavam-se a isso os elevados custos que a administração de um império, agora ampliado, implicava. Para reverter esse quadro deficitário seria necessária a elaboração de uma nova política colonial.

A REVOLUÇÃO AMERICANA (LINK VIDEO)

https://youtu.be/EMkq-ECMpg0

A REVOLUÇÃO AMERICANA (IMAGENS)

Resultado de imagem para a revolução americanaResultado de imagem para a revolução americanaImagem relacionada

A REVOLUÇÃO AMERICANA

Revolução Americana

A Revolução Americana, também conhecida como Guerra da Independência dos Estados Unidos, começou no ano de 1775. Os conflitos tiveram início a partir da assinatura do Tratado de Paris, que acabou com a Guerra dos Sete Anos, incorporou o Canadá à Inglaterra e desencadeou batalhas no território norte-americano.
O principal motivo que levou à revolução foi o fato de a Inglaterra ter imposto aos colonos diversos aumentos de impostos. A metrópole também tentava restringir os direitos dos colonos, que se viram obrigados a lutar pela independência dos Estados Unidos.
Os conflitos começaram oficialmente em 19 de Abril de 1775, quando os militares britânicos seguiram para Lexington para confiscar armas dos colonos norte-americanos. As tropas britânicas foram derrotadas nesse primeiro conflito.
As treze colônias inglesas nos Estados Unidos, que correspondiam a Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, Nova Hampshire, Nova Jersey, Nova Iorque, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia, passaram a vivenciar conflitos com os ingleses e a exigir a emancipação.
Os norte-americanos já estavam muito insatisfeitos com o forte domínio inglês. Esse sentimento deu origem a um movimento popular que foi fundamental para a proclamação da independência dos Estados Unidos, no dia 4 de julho de 1776.
Durante a Revolução Americana as revoltas nas colônias inglesas aconteceram até o ano de 1783. Essa articulação deu origem aos Estados Unidos da América.
As ofensivas entre os ingleses e os colonos norte-americanos tiveram intensa participação de Thomas Jefferson, que, ao final da guerra, foi responsável por redigir a Declaração da Independência dos Estados Unidos; e também de George Washington, que era líder das tropas americanas.
A revolta contra a metrópole foi resultante de um processo de amadurecimento dos colonos rumo à luta por sua independência da Inglaterra. Com isso, é possível afirmar que a Revolução Americana conduziu os Estados Unidos ao papel de República.
A partir dessa revolução, a burguesia colonial agrária dos Estados Unidos assumiu uma posição privilegiada. Uma curiosidade sobre a Revolução Americana é que, durante os conflitos diversos ingleses tiveram que lutar ao lado dos colonos contra a Inglaterra. A revolução também foi importante para a formação da identidade cultural dos Estados Unidos.

O ILUMINISMO (CURIOSIDADES)

 TAGGED UNDER: 

Curiosidades Sobre O Iluminismo

  1. O nome Iluminismo foi dado, justamente por esse movimento se opor a escuridão da idade média, também é comum se referir ao iluminismo usando a termologia “século das luzes”.
  2. Características: A crença básica do iluminismo, era na razão e na ciência como único caminho para emancipação humana.
  3. O novo Homem Iluminista, se preocupava cada vês mais com questões ligadas a vida cotidiana, e despreocupado com questões religiosas, pode desenvolver as relações comerciais.
  4. Para o homem Iluminista, as relações comerciais estavam pautadas no lucro e acumulação de capital, de modo que se deveria cobrar por um produto, tudo aquilo que o outro pudesse pagar.
  5. O desenvolvimento cientifico era importante para intensificar a produção industrial, e melhor as condições de vida, de modo que as pessoas pudessem trabalha e consumir mais.
  6. A necessidade de uma organização política que respeita se a liberdade de comercio e de expansão do poder da classe burguesa, se tornou cada vês mais urgente. Daí decorre o nascimento do estado moderno, e mesmo da “democracia moderna”
  7. Filosofia social estava preocupada com questões como a igualdade entre os homens e a liberdade. Esse nome foi dado porque não havia ainda a palavra sociologia.
  8. Para os iluministas desenvolve-se um novo conceito de riqueza, que não estava mais ligada a terra. Mas sim ao trabalho (transformação da natureza), desta forma o homem rico era aquele que possuía os recursos de produção.
  9. As transformações ocorridas durante o Iluminismo acarretaram no que hoje conhecemos como revolução Industrial e revolução Francesa.

O ILUMINISMO (BIBLIOGRAFIA)


  • o iluminismo
     O ILUMINISMO Indice; Introdução; Pesquisa; Conclusão; Bibliografia.
    630  Palavras | 3  Páginas

O ILUMINISMO (LINK VIDEO)

https://youtu.be/5Yo95wLnLvk

O ILUMINISMO (IMAGENS)

Resultado de imagem para O ILUMINISMOResultado de imagem para O ILUMINISMOResultado de imagem para O ILUMINISMO

O ILUMINISMO

Iluminismo

iluminismo foi um movimento global, ou seja, filosófico, político, social, econômico e cultural, que defendia o uso da razão como o melhor caminho para se alcançar a liberdade, a autonomia e a emancipação. O centro das idéias e pensadores Iluministas foi a cidade de Paris.
Os iluministas defendiam a criação de escolas para que o povo fosse educado e a liberdade religiosa. Para divulgar o conhecimento, os iluministas idealizaram e concretizaram a idéia da Enciclopédia (impressa entre 1751 e 1780), uma obra composta por 35 volumes, na qual estava resumido todo o conhecimento existente até então.
O iluminismo foi um movimento de reação ao absolutismo europeu, que tinha como características as estruturas feudais, a influencia cultural da Igreja Católica, o monopólio comercial e a censura das “idéias perigosas”.
O nome “iluminismo” fez uma alusão ao período vivido até então, desde a Idade Média, período este de trevas, no qual o poder e o controle da Igreja regravam a cultura e a sociedade.
Montesquieu, um dos principais filósofos do Iluminismo. Obra de autor desconhecido.
Montesquieu, um dos principais filósofos do Iluminismo. Obra de autor desconhecido.
Os principais pensadores iluministas foram:
Montesquieu (1689-1755) – fez parte da primeira geração de iluministas. Sua obra principal foi “O espírito das leis”. Antes mesmo da sociologia surgir, Montesquieu levantou questões sociológicas, e foi considerado um dos precursores da sociologia.
Voltaire (1694-1778) – Critico da religião e da Monarquia, Voltaire é o homem símbolo do movimento iluminista. Foi um grande agitador, polêmico e propagandista das idéias iluministas. Segundo historiadores, as correspondências de Voltaire eram concluídas sempre com o mesmo termo:
Écrasez l’Infâme (Esmagai a infame). A infame a que se referia era a Igreja católica. Sua principal obra foi “Cartas Inglesas”.
Diderot (1713-1784) – Dedicou parte de sua vida à organização da primeira Enciclopédia, sendo essa a sua principal contribuição.
D’Alembert (1717-1783) – Escreveu e ajudou na organização da enciclopédia.
Rousseau (1712-1778) – redigiu alguns verbetes para a Enciclopédia. Suas idéias eram por vezes contrárias as dos seus colegas iluministas, o que lhe rendeu a fama de briguento. Sua principal obra foi “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”.
O movimento iluminista utilizou da razão no combate a fé na Igreja e a idéia de liberdade para combater o poder centralizado da monarquia. Com essa essência transformou a concepção de homem e de mundo.
A partir do iluminismo surgiu outro movimento, de cunho mais econômico e político: o liberalismo.
Leia também:

O ANTIGO REGIME (CURIOSIDADES)

6/10/2012

COSTUMES DA CORTE NO 'ANTIGO REGIME'





A época áurea do "Ancien Régime" (Antigo Regime) constitui o período que vai aproximadamente do século XV ao XVIII, quando floresceram as monarquias na Europa e do qual tivemos apenas um apagado finalzinho com a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808.
O apogeu desse Regime se processou principalmente com o fausto dos salões nos palácios da França, e graças a um componente especial que foi a Corte, com sua estrutura de funcionamento em que sobressaíam as regras de etiqueta e os princípios de honra.
A Corte – um espaço hoje inexistente – juntava o público e o privado em torno do rei, sua família e os senhores de maior poder. Seu aprimoramento ‘coincide’ com o fim do feudalismo e prenuncia o Estado moderno fortalecido pelo poder real concentrado.
Foi só depois de muitas lutas, mudanças territoriais, deposições, casamentos por interesse e assassinatos é que surgiram as monarquias europeias, oriundas da junção de pequenos reinos. Nesse ambiente cortesão, nasceu então a necessidade da existência de um conjunto de regras e princípios que se pode chamar de etiqueta, uma espécie de ritual que regulava a vida na Corte.
Desse modo, a “busca de uma vida bela” e luxuosa constituiu o objetivo de um dos primeiros e maiores reinos – o do duque de Borgonha –, em torno do qual desfilava a nobreza da Corte. Saídos da lida dura das guerras, esses nobres passaram a uma vida ‘difícil’ porque sedentária, e precisavam dominar a sua violência aprendida e desenvolvida nas contínuas guerras. A etiqueta apareceu então como uma necessidade social para refrear os impulsos, enfatizar sentimentos e facilitar o convívio.
Interessantes informações como essas estão no pequeno volume "A etiqueta no Antigo Regime", de Renato Janine Ribeiro (Editora Moderna, 63 páginas), do qual extraímos algumas curiosidades.
O capítulo intitulado “As boas maneiras” conta que no século XI uma princesa de Bizâncio casou-se com o Doge de Gênova e trouxe em sua bagagem um garfo, pois sabia que na Europa este instrumento era desconhecido. No Ocidente só se usava a faca com que os homens cortavam carne, palitavam os dentes ou portavam como arma. A princesa oriental com o seu garfo escandalizou a Corte, sendo até acusada por um sacerdote de ímpia, provavelmente devido às semelhanças do instrumento com o tridente do diabo.
Naquela época, o Oriente era mais civilizado que o Ocidente, que só começou a manejar os talheres com o Renascimento, a partir do século XV.
Assim como o garfo, o uso do lenço foi outra prática que se iniciou na Renascença, e só se tornou mais difundida na época de Luís XIV, o rei-sol. Ensinava-se aos nobres que deviam usar sempre o lenço, lembrando que os camponeses assoavam o nariz no boné ou na roupa. O autor cita Giovanni della Casa: “Tu não deves, depois de te assoares, abrir o lenço e olhar o que este contém, como se pérolas ou rubis te houvessem descido do cérebro pelo nariz”.
A palavra etiqueta quer dizer “rótulo”, mas originariamente significava um “escrito num saco de processo”, para identificar, nos tribunais, os documentos de um processo. Depois passou a significar qualquer papel colocado em um objeto para indicar a sua natureza. Só mais tarde, no “Ancien Régime”, teve a acepção de conjunto de normas de comportamento.
Na França, a rainha Maria Antonieta ficou célebre por uma reverência com a cabeça e um olhar especial para colocar os nobres em seus devidos lugares como forma de etiqueta. Portanto, a etiqueta fazia parte do jogo social, por estabelecer hierarquias, normas e atitudes.
Com a Revolução Francesa, no final do Oitocentos, e a consequente subida da burguesia ao poder, a etiqueta, como comportamento leve e natural, desapareceu e com ela a vida prazerosa no Antigo Regime, passando a ser posteriormente e cada vez mais apenas um instrumento de competição de classes e de ascensão social.

O ANTIGO REGIME (BIBLIOGRAFIA)

Bibliografia


  • Hespanha, António Manuel (coord.). O Antigo Regime (1620-1807). História de Portugal dir. José Mattoso, vol. IV, Lisboa, Círculo de Leitores, 1993.
  • Remond, René. Introdução à história do nosso tempo. Do Antigo Regime aos nossos dias (1750- 1815). Lisboa, Gradiva, 1998.
  • Serrão, Joaquim Veríssimo. História e Geografia de Portugal, Vols. III, IV e V. Lisboa, Edições Verbo. 1988.
  • Pinto, Ana Lídia et.al. Cadernos de História da Arte 5 e 6. Porto Editora. Porto. 1997.
  • Meneses, Avelino Freitas (coord.). Portugal, da paz da Restauração ao ouro do Brasil dir. de Joel Serrão e A.H. de Oliveira Marques, vol. VII, Lisboa, Editorial Presença, 2001.
  • Saraiva, José Hermano (coord). Diário da História de Portugal dir. Maria Luísa Guerra, Lisboa, Difusão Cultural, 1994.


Ler mais: http://antigo-regime.webnode.pt/bibliografia/

O ANTIGO REGIME (LINK VIDEO)

https://youtu.be/MxuSgKY5XDg

O ANTIGO REGIME (IMAGENS)

Resultado de imagem para o antigo regimeResultado de imagem para o antigo regimeImagem relacionada

O ANTIGO REGIME

Antigo Regime

Antigo Regime refere-se ao sistema político e social que foi estabelecido na França a partir do final da Idade Média.
As origens do Antigo Regime estão ainda no final do período Medieval, quando começaram a se formar Estados Nacionais. Na transição da Idade Média para Idade Moderna, as monarquias que se colocavam no domínio político dos nascentes Estados cooptaram a nobreza para integrar o corpo aristocrático que incluía ainda o clero. Com o estabelecimento do absolutismo se consolidou também o Antigo Regime.
França é o país que identifica o sistema com mais exatidão, até porque o termo foi cunhado justamente para simbolizar a situação política e social que ocorria na França até a Revolução Francesa. Neste país estruturou-se claramente um sistema que dividia a sociedade em três estados. O primeiro deles representava o clero, o qual tinha grande poder na época em função das crenças religiosas que atribuíam à Igreja a capacidade de saber e lidar com tudo.
O segundo estado era representado pela nobreza, que na prática nada fazia de produtivo para a França. Vivia da renda auferida da máxima exploração possível sobre os camponeses e desfrutavam dos luxos proporcionados pela aristocracia francesa. Já o terceiro estado representava o grosso da população francesa, incluía os camponeses e os burgueses e era quem pagava os impostos para sustentar a máquina estatal e quem realmente trabalhava para gerar os lucros da nobreza. Acima de todos eles estava a figura absolutista do monarca que comandava todo o sistema.
Com base em uma sociedade altamente estatizada, o Antigo Regime possuía suas características econômicas, sociais e políticas. Economicamente, o sistema se baseava na propriedade de terra, de onde vinha a produção francesa. Os camponeses eram os trabalhadores na terra, tendo seu trabalho explorado em prol do sustento da nobreza. Constituía-se no capitalismo comercial. Socialmente, havia uma grande e rígida divisão do Estado. A maioria da população era incapacitada de melhorar suas condições de vida, oprimidas pelo sistema. E politicamente, uma monarquia absolutista desfrutava de uma série de privilégios e autoridade considerada divina.
A partir do século XVII, algumas modificações sociais e econômicas começaram a ocorrer na Europa Ocidental que fragmentaram o Antigo Regime. Na França, foi principalmente o pensamento iluminista que serviu de base para o questionamento do sistema, propagando novos ideais na população. Simultaneamente, emergia também o pensamento liberal que pregava mudanças na forma da economia e na lógica do homem como ser econômico e social. Assim, a defesa pelo fim do intervencionismo do Estado na economia e pela democracia ganharam espaço na França. A Revolução Industrial iniciada pela Inglaterra mostrou ao mundo Ocidental novas realidades produtivos e determinou a ascensão de uma nova classe social, a burguesia.
O conceito de Antigo Regime, embora muito característico da situação francesa, pode ser aplicado aos vários reinos da Europa Ocidental que formaram Estados Nacionais Absolutistas. O marco da queda do Antigo Regime foi a Revolução Francesa, iniciada em 1789, que derrubou o regime monárquico, acabou com a divisão em estados na sociedade e propagou os ideais democráticos e liberais através do lema do evento, Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A Revolução Francesa determinou a ascensão da burguesia da França, levando o país a uma democracia capitalista que iria se desenvolver no próximo século.
Fontes:
TOCQUEVILLE, Alexis (1856) L'ancien régime et la Révolution.
http://www.algosobre.com.br/historia/iluminismo-a-critica-ao-antigo-regime.html
http://www.professorreinaldo.com.br/arquivos/antigo_regime.pdf