– O Dia do Fico ocorreu por causa da tentativa da nobreza portuguesa em mandar D. Pedro para Portugal, com objetivo de recolonizar o Brasil. Pedro recebeu milhares de assinaturas pedindo que ficasse. No dia 9 de janeiro de 1822, ele teria dito: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.
– Maria Leopoldina, esposa de D. Pedro, teria alertado sobre a intenção de Portugal recolonizar o Brasil. Ela teria enviado uma carta durante a viagem de D. Pedro a São Paulo, com os dizeres: “(…) Com o vosso apoio ou sem o vosso apoio ele (Brasil) fará a sua separação. O pomo está maduro, colhei-o já, senão apodrece (…)”.
– Segundo alguns pesquisadores, D. Pedro estaria na casa de sua amante, a Marquesa de Santos, quando recebeu a carta de sua esposa, a Imperatriz Leopoldina, alertando-o sobre o golpe pretendido por Portugal. Na madrugada de 7 de setembro de 1822, ele inicia sua viagem de volta para São Paulo.
– Ao entrar em São Paulo a comitiva passou pelo Caminho Lavapés – um pequeno córrego que fazia a divisa entre a zona rural e a cidade. Ali os recém chegados a cidade podiam lavar seus pés, normalmente sujos e cansados das longas viagens. Hoje o local chama-se Rua dos Lavapés.
– O Brasil pagou 2 milhões de libras a Portugal pela Independência. D. Pedro não pediu nenhuma possessão portuguesa – caso de Angola, na África, cuja elite quis fazer parte do Império do Brasil para facilitar o tráfico de escravos.
– O quadro “Independência ou Morte”, de Pedro Américo, entrou para a história como o retrato do momento da Proclamação da Independência. Mas foi pintado apenas em 1888, em Florença, na Itália, sob encomenda da Corte. O pintor, que nem era nascido em 1822, cometeu alguns exageros.
– Por exemplo, D. Pedro tinha acabado de se encontrar com sua amante Domitila de Castro, a Marquesa de Santos. Ele viajava secretamente, por isso não poderia estar com uma grande comitiva e nem usando traje oficial. Além disso, D. Pedro não estava viajando a cavalo. Para viagens longas só era usado o burro.
– O grito não aconteceu às margens do riacho do Ipiranga, como sugere o quadro e a letra do Hino Nacional. O príncipe bradou o seu célebre grito no alto da colina próxima ao riacho, onde sua tropa esperava que ele se aliviasse de um súbito mal-estar intestinal.
– A Casa do Grito, que também aparece no quadro, é uma das atrações do Parque da Independência, em São Paulo. Feita em taipa, ela foi habitada pela família Tavares de Oliveira, a partir de 1911. Em 1936, a família acabou desapropriada pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
– O quadro mede 7,60 metros por 4,15 metros. Mas o maior quadro de Pedro Américo, também o maior do Brasil, é “Batalha do Avaí”, de 1874. A tela tem 66 m2 e está em exibição no Museu Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro. Levou 26 meses para ser finalizado.
Sabemos que, em 1808, o Brasil havia sido alçado à condição de ReinoUnido, junto a Portugal e Algarves – em decorrência da fuga da Família Real Portuguesa de sua terra, que ocorreu em razão da ofensiva das tropas de Napoleão Bonaparte. Como o Brasil tornou-se a sede desse Reino Unido, muitas transformações de toda ordem (política, cultural, econômica e social) ocorreram por aqui nesse período.
A atuação política de brasileiros, desde os mais radicais até os mais moderados, passou a ter amplo destaque durante a presença do príncipe regente D. João VI e de sua família aqui. Os problemas tiveram início quando, após a queda do ImpérioNapoleônico, em 1815, uma onda de reconfiguração política deslanchou-se por toda a Europa, atingido também Portugal. Em 1820, houve a Revolução Liberal do Porto e, antes disso, a Conspiração de Lisboa, em 1817. A Revolução do Porto teve grande apoio de todas as camadas da população portuguesa, que passaram a exigir a convocação das Cortes para a elaboração de uma nova constituição para o Reino de Portugal.
Os membros da revolução também exigiram a volta da Família Real Portuguesa, que teve de sair do Brasil, deixando Dom Pedro, filho de Dom João VI, como príncipe regente no país. O ano de 1821 foi permeado por intensas discussões nas Cortes de Lisboa. O Brasil, na condição de membro do Reino Unido, também enviou para as Cortes os seus representantes, entre eles, o famoso Antônio Carlos de Andrada, irmão de José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos “arquitetos” do Império do Brasil.
Nas discussões das Cortes Gerais Portuguesas, os embates entre brasileiros e lusitanos tornaram-se inevitáveis, sobretudo pelo fato de alguns portugueses desejarem a volta do Brasil à condição de colônia de Portugal. Com a resistência dos brasileiros a essa perspectiva, restava aos portugueses exercer maior pressão. Uma das manobras foram as tentativas de obrigar o príncipe Dom Pedro a regressar a Portugal, deixando então os brasileiros sem representante legítimo em seu solo. O episódio mais emblemático que ilustra essa situação e que se tornou uma espécie de “prólogo da Independência” foi a decisão de Dom Pedro, no dia 9 de janeiro de 1822, em optar por ficar no Brasil. Esse dia ficou conhecido como Dia do Fico.
Nos meses que se seguiram, os conflitos com os portugueses tornaram-se ainda mais intensos. Em 07 de setembro daquele mesmo ano (1822), a Independência foi consumada, como afirma Boris Fausto:
Alcançado em 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, dom Pedro proferiu o chamado Grito do Ipiranga, formalizando a independência do Brasil. Em 1º de dezembro, com apenas 24 anos, o príncipe regente era coroado Imperador, recebendo o título de dom Pedro I. O Brasil se tornava independente, com a manutenção da forma monárquica de governo. Mais ainda, o novo país teria no trono um rei português. Este último fato criava uma situação estranha, porque uma figura originária da Metrópole assumia o comando do novo país. Em torno de dom Pedro I e da questão da sua permanência no trono muitas disputas iriam ocorrer, nos anos seguintes.
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o "cumpra-se", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou: "Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira brasileira após a Independência.
Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
Curiosidades sobre a Independência da América Espanhola
• Na América do Norte, a primeira colônia espanhola a se tornar independente foi o México, adotando, primeiramente o governo monárquico, e depois o governo republicano. • Na América do Sul, a primeira independência foi a da Venezuela, que se completou com a independência da Colômbia e Equador.
• Na América Central, a região foi dividida em cinco países: Honduras, Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica.
• Depois de alguns anos, foi a vez das ilhas da América Central (as do Mar do Caribe): a República Dominicana, Porto Rico e de Cuba.
• Ainda hoje, alguns países ainda sentem os efeitos de todo esse processo de caráter conservador e elitista. A miséria, o desrespeito às leis, a falta de oportunidades, o atraso econômico são apenas algumas das poucas e maiores questões a serem relacionadas com tal experiência histórica. Por outro lado, também devemos destacar que em outras nações a presença de movimentos populares e a consolidação de regimes democráticos vêm abrindo portas para as primeiras etapas de uma possível mudança.
A partir do século XVI, a Espanha colonizou várias regiões da América. O sistema de colonização espanhola baseado na exploração dos recursos naturais e minerais das áreas dominadas. Os povos americanos (incas, astecas, maias e outros nativos) foram dominados, perderam suas terras e tiveram que seguir a cultura imposta pelos espanhóis. Estes povos nativos também tiveram que trabalhar de forma forçada para os colonizadores da Espanha.
A administração implantada pela Espanha nas colônias americanas era totalmente controlada pela metrópole e tinha por objetivo principal a obtenção de riquezas. As leis e suas aplicações eram definidas pela coroa espanhola e, portanto, serviam aos seus interesses políticos e econômicos.
No campo econômico o controle da metrópole sobre as colônias americanas era rígido. Os colonos só podiam comprar e vender produtos da Espanha. Esta espécie de pacto colonial era altamente desfavorável aos colonos americanos, pois acabam sempre vendendo a preços baixos e comprando a preços altos, gerando grandes lucros aos espanhóis.
As lutas pela Independência da América Espanhola
Diante da exploração e injustiças adotas pela Espanha na América, a partir do século XVIII começa a brotar um movimento de resistência nas colônias, liderado pelos criollos. Estes eram filhos de espanhóis nascidos na América. Além dos laços culturais que tinham com o continente americano, viam na independência uma forma de obtenção de poder político. Muitos destes criollos eram comerciantes e, através da independência poderiam obter liberdade para seus negócios, aumentando assim seus lucros. Vale lembrar também que muitos criollos estudaram na Europa, onde tomaram contato com os ideais de liberdade propagados pelos iluministas.
No século XVIII, várias revoltas emancipacionistas ocorreram em diversas colônias americanas, lideradas em sua maioria pelos criollos. Porém, todas elas foram reprimidas com força e violência pela Espanha.
O processo de independência e suas principais características:
O processo de independência ganhou força no começo do século XIX, aproveitando a fragilidade política em que se encontrava a Espanha, após a invasão das tropas napoleônicas. As lutas pela independência ocorreram entre os anos de 1810 e 1833.
Vale ressaltar que o grau de insatisfação e revolta da população americana com o domínio espanhol havia atingido o ponto máximo no começo do século XIX. Foi nesta época também que os criollos conseguiram organizar movimentos emancipacionistas em todos os vice-reinos.
Ao contrário do que aconteceu no Brasil, o processo de independência das colônias espanholas foi violento, pois houve resistência militar por parte da Espanha. As guerras de independência geraram milhares de mortes de ambos os lados.
Os movimentos de independência, embora liderados pelos criollos, contou com a participação de negros, mestiços, brancos das camadas mais pobres e até mesmo de indígenas.
As colônias estavam divididas administrativamente em quatro vice-reinos (Nova Granada, Nova Espanha, Rio da Prata e Peru) e quatro capitanias-gerais (Chile, Venezuela, Guatemala e Cuba). Após o processo de independência, estes vice-reinos foram divididos e tornaram-se países. O vice-reino do Rio da Prata, por exemplo, transformou-se, após ser dividido, nos atuais: Paraguai, Argentina, Bolívia e Uruguai.
Enquanto o Brasil seguiu o sistema monárquico após sua independência em 1822, os países que se formaram com a independência das colônias espanholas adoram a República.
Bolívar, grande líder das independências americanas.
O processo de independência da América Espanhola ocorreu em um conjunto de situações experimentadas ao longo do século XVIII. Nesse período, observamos a ascensão de um novo conjunto de valores que questionava diretamente o pacto colonial e o autoritarismo das monarquias. O iluminismo defendia a liberdade dos povos e a queda dos regimes políticos que promovessem o privilégio de determinadas classes sociais.
Sem dúvida, a elite letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas. A grande maioria desses intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de espanhóis nascidos na América desprovidos de amplos direitos políticos nas grandes instituições do mundo colonial espanhol. Por estarem politicamente excluídos, enxergavam no iluminismo uma resposta aos entraves legitimados pelo domínio espanhol, ali representado pelos chapetones.
Ao mesmo tempo em que houve toda essa efervescência ideológica em torno do iluminismo e do fim da colonização, a pesada rotina de trabalho dos índios, escravos e mestiços também contribuiu para o processo de independência. As péssimas condições de trabalho e a situação de miséria já tinham, antes do processo definitivo de independência, mobilizado setores populares das colônias hispânicas. Dois claros exemplos dessa insatisfação puderam ser observados durante a Rebelião Tupac Amaru (1780/Peru) e o Movimento Comunero (1781/Nova Granada).
No final do século XVIII, a ascensão de Napoleão frente ao Estado francês e a demanda britânica e norte-americana pela expansão de seus mercados consumidores serão dois pontos cruciais para a independência. A França, pelo descumprimento do Bloqueio Continental, invadiu a Espanha, desestabilizando a autoridade do governo sob as colônias. Além disso, Estados Unidos e Inglaterra tinham grandes interesses econômicos a serem alcançados com o fim do monopólio comercial espanhol na região.
É nesse momento, no início do século XIX, que a mobilização ganha seus primeiros contornos. A restauração da autoridade colonial espanhola seria o estopim do levante capitaneado pelos criollos. Contando com o apoio financeiro anglo-americano, os criollos convocaram as populações coloniais a se rebelarem contra a Espanha. Os dois dos maiores líderes criollos da independência foram Simon Bolívar e José de San Martin. Organizando exércitos pelas porções norte e sul da América, ambos sequenciaram a proclamação de independência de vários países latino-americanos.
No ano de 1826, com toda América Latina independente, as novas nações reuniram-se no Congresso do Panamá. Nele, Simon Bolívar defendia um amplo projeto de solidariedade e integração político-econômica entre as nações latino-americanas. No entanto, Estados Unidos e Inglaterra se opuseram a esse projeto, que ameaçava seus interesses econômicos no continente. Com isso, a América Latina acabou mantendo-se fragmentada.
O desfecho do processo de independência, no entanto, não significou a radical transformação da situação socioeconômica vivida pelas populações latino-americanas. A dependência econômica em relação às potências capitalistas e a manutenção dos privilégios das elites locais fizeram com que muitos dos problemas da antiga América Hispânica permanecessem presentes ao longo da História latino-americana.
A Revolução Industrial foi um dos períodos mais cruciais para o estilo de vida que temos hoje. Foi uma época em que muitas pessoas não tem tanto conhecimento, especialmente a respeito da sua importância histórica.
Um dos grandes acontecimentos históricos dos últimos séculos foi a Revolução Industrial. Se você já estudou na escola a respeito dela, parece um momento como qualquer outro, mas muitas das comodidades que temos hoje, só temos graças as comunidades que se baseavam principalmente na agricultura, onde as produziam apenas o que suas famílias consumiam e que foram para o desenvolvimento das indústrias.
Mas a Revolução Industrial foi muito mais do que isso: entenda melhor!
Tudo começou na Grã-Bretanha
Nós todos sabemos que as indústrias eram estabelecidas principalmente na Grã-Bretanha, e há uma série de razões.
Em primeiro lugar, naquelas época ela era uma das nações mais ricas pois tinha um vasto império colonial e sua riqueza veio precisamente das colônias.
Então era um país politicamente muito estável, ao contrário de outros, da Europa. Se não fosse a estabilidade política, provavelmente a revolução poderia ter começado em qualquer outro lugar.
Nem todos concordaram
Em tempos de mudança, nem todos concordam com o que está acontecendo. Vemos hoje, quando sai uma nova lei, um novo serviço, uma nova tendência.
Há manifestações das pessoas que se opõem a novidades com frequência, e não deixou de acontecer até na revolução industrial.
Nos primeiros anos, cerca de 800 pessoas, eram de um movimento contra a revolução, talvez porque perderam seus empregos na industria, então entravam nas fábricas e destruíram as maquinas para mostrar que se opunham a este fenômeno.
Os motores a vapor
Claro, máquinas industriais também precisam ser alimentadas, a fim de trabalharem, e isso não poderia ser na base da força do homem.
Assim, começou a surgir o problema de energia, e nos primeiros anos, encontrou-se uma solução prática e ecológica que foi vapor.
Veículos e locomotivas a vapor foram usados precisamente a pressão da água para funcionar, e este meio teve sua validade, pelo menos até que não fora descoberta uma fonte mais barata na época.
Os combustíveis fósseis
Fontes mais baratas foram encontradas, e são combustíveis fósseis, mudaram do carvão para o petróleo, e nós o usamos até hoje em dia. Estes elementos estavam presentes em abundância, e foram utilizados sem preocupações, tanto quanto a respeito da poluição, quanto à quantidade de recursos.
Em seguida, a exploração sem controle dos depósitos trazidos lentamente foram abaixando, e a crise energética era cada vez mais alta assim como custo de matérias-primas.
As roupas
A revolução industrial também interferiu, entre outras coisas, para uma mudança no estilo de vestir das pessoas.
Isso foi principalmente pelo fato que foram criadas maquinaria agrícola capazes de coletar rapidamente algodão. Com a redução dos custos do trabalho, conseguiram superar ate mesmo o maior produtor da época, que era a Índia.
A revolução agrícola era uma necessidade
Se pensarmos que a inovação agrícola foi o primeiro passo para a revolução dos outros setores, estamos errados, porque não foi bem assim.
A revolução agrícola, de fato, não era uma consequência da melhoria no estilo de vida devido à indústria. A melhora nas condições de vida leva a um maior número de nascimentos, e isso leva, consequentemente, a um aumento da demanda por alimentos.
E o estado também teve de investir na produção de máquinas que poderiam aumentar a produtividade agrícola.
O aumento do colonialismo
A era de ouro do colonialismo começou precisamente com a Revolução Industrial, seu auge chegou com a Primeira Guerra Mundial.
Na verdade, se antes as colônias eram uma maneira de conseguir alimento, agora era importante para a procura de matérias-primas como combustíveis e metais fósseis, e é por isso que começou a conquista por terra que antes eram considerados pouco atraentes, talvez porque eram áreas desérticas.
A corrida para conquistar, em seguida, levou à eclosão de uma das maiores guerras da história.
As invenções que apoiaram a revolução
Não foi apenas uma questão de organização que levou à revolução industrial, mas também uma série de inovações tecnológicas que aderiram nesta época de grandes mudanças.
Entre elas, a pilha, inventada por Alessandro Volta em 1900, a descoberta do átomo realizado por John Dalton em 1803, a invenção por Henry Talbot da fotografia, em 1835, e a invenção da arma de Richard Gatling em 1862.
A primeira exposição tecnológica
A primeira vez que foi feita uma exposição de tecnologia foi em 1851, na revolução industrial. Esta exposição foi criada precisamente da Inglaterra (que foi realizada em Londres) para mostrar o poder de suas máquinas e o que poderíamos fazer com eles nos anos seguintes.
Muitas das tecnologias foram adquiridos pelos Estados Unidos que, em 1900, já era o país mais industrializado.
A revolução industrial ainda não acabou
Quando na escola falando sobre a Revolução Industrial pensamos que ocorreu na Inglaterra em 1800, mas na realidade é um fenômeno ainda em pleno andamento.
Alguns países, como a Inglaterra ou a Itália, já passaram nesta fase, mas países como a China, a Índia ou o Brasil estão experimentando nestes anos, um “sopro” real da revolução e implementação de novas tecnologias, e até hoje, não foi concluída e é esperado que isso afete mais cedo ou mais tarde todo o mundo.
A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.
Pioneirismo Inglês
Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.
Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.
A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.
Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.
A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.
Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.
Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.
A Primeira etapa da Revolução Industrial
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.
Revolução francesa; O império napoleônico e O congresso de Viena(CURIOSIDADES)
Este Blog é fruto de um trabalho de Redação, professora Regina e de história, professor Tito do Colégio Damas da Instrução Cristã, de uma turma do oitavo ano do ensino fundamental dois, portanto os textos aqui postados estarão fora de ordem cronológica. Obrigada pela compreensão.
Luís XVI foi rei da França e Navarra desde 10 de maio de 1774 até 21 de setembro de 1792. Luís XVI nasceu no palácio de Versalhes em 23 de agosto de 1754, filho de Luís e Maria Josefa. Em 1789 a tomada da Bastilha deu início à Revolução Francesa, e foi durante a revolução que Luís morreu(foi executado), aos 38 anos de idade em 21 de janeiro de 1793. Luís foi o único rei da França na história à ser executado. E sua morte deu ao fim a mais de mil anos de monarquia francesa contínua
A Revolução Francesa e o Império Napoleônico(BIBLIOGRAFIA)
A França até século XVIII tinha uma economia voltada à produção agrícola, estruturada em um modelo feudal, ou seja, grande parte da produção dos camponeses era entregue para o dono dos campos que geralmente eram nobres, religiosos do clero ou para o Rei.
A população total na França em fins do século XVIII era de aproximadamente de 25 milhões de pessoas, sendo que 20 milhões viviam no campo (camponeses, nobres e religiosos).
Os três Estados na França:
Divisão dos três Estados na França no século XVIII.
1º Estado: Clero (Padres) – bispos e abades de origem nobre (2º Estado).
Os padres e monges de origem camponesa ou burguesa (3º Estado).
2º Estado: Nobreza que possuía o poder político junto com o 1º Estado (Clero).
A nobreza cortesã vivia a Corte e era recebia benefícios dados pelo Rei. Usavam o dinheiro recebido dos impostos cobrados do 3º Estado (camponeses e burgueses).
A nobreza provincial explorava os camponeses.
A nobreza de toga havia comprado títulos de nobreza.
3º Estado: Formado por trabalhadores urbanos (baixa e alta burguesia), sans-culottes (artesãos, desempregados e aprendizes).
O 1º Estado (Clero) e 2º Estado (Nobreza) sustentados pelo 3º Estado – Camponeses.
Rebelião política e social que acontece na França, de 1789 a 1799. Sob o lema "Igualdade, Liberdade, Fraternidade", a burguesia revolta-se contra a monarquia e, com o apoio popular, toma o poder, instaurando a primeira república. Os revolucionários acabam com os privilégios da nobreza e do clero e livram-se das instituições feudais do Antigo Regime. Mesmo com a queda do Império Napoleônico, em 1815, e a ameaça da restauração monárquica pelas potências européias vencedoras, a burguesia retoma o controle do governo francês em 1830 e o Estado burguês, construído por Napoleão Bonaparte (1769-1821), permanece. No final do século XVIII, 98% da população pertence ao Terceiro Estado, que reúne ricos burgueses e camponeses. Ele arca com os pesados impostos que sustentam o rei, a nobreza e o clero. A população também sofre com os abusos do absolutismo de Luis XVI (1754-1793). A burguesia detém o poder econômico, mas perde as disputas políticas para os outros Estados (nobreza e clero), que se aliam nas votações. Estimulada pelos ideais do iluminismo, revolta-se contra a dominação da minoria. A partir de 1786, a indústria entra em crise com a concorrência dos produtos ingleses. Uma seca reduz a produção de alimentos. Há fome e miséria. O apoio da França à Independência dos EUA havia comprometido ainda mais a economia. Em 1788, o rei convoca a Assembléia dos Estados Gerais, um ano depois que os nobres, na Assembléia dos Notáveis, se recusam a aceitar medidas contra os privilégios. A tomada da Bastilha - Os Estados Gerais começam seus trabalhos em maio de 1789, no Palácio de Versalhes. Para garantir a vitória, a nobreza quer que a votação ocorra por classe. O Terceiro Estado exige votação por cabeça, pois tem 610 deputados, contra 270 da nobreza e 291 do clero, além de contar com a adesão de nobres influenciados pelo iluminismo e de parte do clero. A disposição de liquidar o absolutismo e realizar as reformas leva a bancada do Terceiro Estado a autoproclamar-se Assembléia Nacional Constituinte, em junho de 1789. A população envolve-se e as revoltas em Paris e no interior, causadas pelo aumento do preço do pão, culminam no dia 14 de julho com a tomada da Bastilha. Grande parte da nobreza emigra. Em 4 de agosto de 1789, a Constituinte abole os direitos feudais ainda existentes. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembléia Constituinte em agosto de 1789, defende a propriedade privada como inviolável e sagrada, institui a igualdade jurídica e a liberdade pessoal. Em setembro de 1791, fica pronta a Constituição, que institui a monarquia parlamentar, proclama a igualdade civil, confisca os bens da Igreja e proíbe greves e associações operárias. A unidade inicial contra a nobreza dá lugar à complexa composição partidária. Os girondinos representam a alta burguesia, têm maioria e o apoio do rei, e combatem a ascensão dos sans-culottes (o povo). Os jacobinos representam a pequena e média burguesia, são mais radicais e, liderados por Robespierre (1758-1794), buscam o apoio popular. Os cordeliers, representantes dos pobres, oscilam entre um lado e outro. A república - A adesão de Luis XVI à nova Constituição é acompanhada por conspirações em defesa da monarquia. Ele tenta fugir do país para comandar a reação contra-revolucionária, mas é preso. Em abril de 1792, os monarquistas patrocinam a declaração de guerra à Áustria, como possibilidade de voltar ao poder. Austríacos e prussianos invadem a França com o apoio secreto do rei, mas são derrotados pelos populares. Os sans-culottes, liderados por Marat (1743-1793), Robespierre e Danton (1759-1794), assumem o governo. Criam a Comuna de Paris em agosto de 1792 e organizam as guardas nacionais. Radicaliza-se a oposição aos nobres, considerados traidores. Em setembro, o povo invade as prisões e promove execuções em massa. Forma-se nova Assembléia, a Convenção, entre 1792 e 1795, para preparar outra Constituição. Os girondinos perdem força. A maioria fica com os jacobinos, liderados por Robespierre e Saint-Just (1767-1794) e reforçados pelos montanheses, grupo radical que proclama a república em 20 de setembro de 1792. Luis XVI é guilhotinado em janeiro de 1793. Começa o Período do Terror, que dura de junho de 1793 a julho de 1794. Burguesia no poder - Sob o comando ditatorial de Robespierre, criam-se o Comitê de Salvação Pública e o Tribunal Revolucionário, encarregado de prender e julgar os traidores. A Comuna aprisiona e guilhotina 22 líderes girondinos e até jacobinos como Danton e Desmoulins (1760-1794), acusados de conspiração. Milhares de pessoas morrem, entre elas o químico Lavoisier (1743-1794). Poucos meses após a morte de Danton, em julho de 1794 - dia 9 do novo mês Termidor -, Robespierre e Saint-Just são presos e guilhotinados. Os girondinos, que no Período do Terror haviam-se omitido, reaparecem para instalar no poder a alta burguesia. A Convenção cai em mãos do Pântano, grupo formado por ricos burgueses que tratam de ampliar seu poder. Com a execução de Robespierre, chega ao fim a supremacia jacobina. A Reação de 9 Termidor fecha os clubes jacobinos e redige nova Constituição, que institui outro governo, o Diretório. Proclama mais uma Constituição (1795), que consolida as aspirações da burguesia. No período do Diretório (1795-1799), o país sofre ameaças externas. Para manter seus privilégios, a burguesia entrega o poder a Napoleão Bonaparte. Para muitos historiadores, a Revolução Francesa é o auge de um movimento revolucionário global, que começa nos Estados Unidos, atinge Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha, Suíça e chega à França com mais violência e ideais mais bem-delineados. Abre caminho para o capitalismo industrial nesse país e repercute até no Brasil.
Império Napoleônico
Império estabelecido por Napoleão Bonaparte (1769-1821) na França, entre 1804 e 1815. Fruto da Revolução Francesa, dissemina os ideais da burguesia em ascensão pela Europa . Com política expansionista, o Império se estende por todo o continente em seu apogeu, por volta de 1810. Chega ao fim com a derrota francesa na batalha de Waterloo. Líder militar de sucesso, Napoleão ganha prestígio e apoio popular nas guerras da França contra a Itália e a Áustria (1796-1797) e na do Egito (1798). Por isso, é escolhido pela burguesia francesa para solucionar a grave crise que havia-se instalado no governo revolucionário. Em 1799, Napoleão dá um golpe de Estado, suprime a constituição republicana e a substitui por outra, autoritária, concentrando todo o poder nas mãos do primeiro-cônsul, cargo que passa a ocupar. Nesse período, chamado de Consulado, realiza obras de pacificação e de organização dos territórios franceses. Assina com o papa Pio VII concordata que restaura a Igreja Católica na França, submetida ao controle do Estado. Dota a França de novas instituições administrativas, jurídicas e financeiras. Participa ativamente da redação do código civil, promulgado em 1804, que confirma a vitória da revolução burguesa. O Code Napoléon, como é conhecido, influencia profundamente a legislação de todos os países europeus no século XIX. Institui os princípios de igualdade entre as pessoas, de propriedade das terras, das heranças, a tolerância religiosa, a laicização do estado civil e o divórcio. No exterior, Napoleão assina tratados de paz com a Áustria, em Lunéville (1801), e com a Inglaterra, em Amiens (1802). Expansão do império - O Império Napoleônico nasce de forma oficial em 1804, quando um plebiscito referenda o primeiro-cônsul como imperador da França. Napoleão é sagrado pelo papa Pio VII na catedral de Notre Dame, em dezembro do mesmo ano. Coroado sob o nome de Napoleão I, preocupa-se em consolidar seu poder, modernizar a França e retomar a tradição do despotismo esclarecido. A convivência com as potências européias torna-se insustentável devido à política de guerra permanente do Império, levando à formação de coalizões dessas nações contra os franceses. Napoleão I tenta invadir a Inglaterra, mas é derrotado na batalha de Trafalgar (1805). Volta-se, então, para a Europa central. Vence a Áustria na batalha de Austerlitz. Por meio de guerras e acordos, torna-se imperador da Alemanha, Itália e Holanda. Após invadir a Prússia oriental e a Polônia (1806), obriga a Rússia a aliar-se à França contra os ingleses. Com o objetivo de arruinar a Inglaterra, Napoleão estabelece um bloqueio continental, que impede o comércio de mercadorias inglesas na Europa. Para viabilizar essa estratégia, põe em prática uma política exterior de usurpações, como a conquista de Portugal (1807), que provoca a vinda da Corte portuguesa ao Brasil, e a invasão da Espanha (1808). O expansionismo gera novas dificuldades: em 1809, o Exército imperial enfrenta rebeliões militares na Espanha e assiste à formação de uma quinta coalizão. Mas, no mesmo ano, Napoleão derrota a Áustria, novamente em Wagram, e assina a paz de Viena. A aproximação dos dois Estados é reforçada pelo casamento do imperador com a arquiduquesa Maria Luísa da Áustria. Em 1810, o Império Napoleônico atinge o máximo de seu poder, com a anexação da Holanda e do litoral alemão. Nessa época, o império tem 71 milhões de habitantes, dos quais apenas 27 milhões são franceses. Seus domínios abrangem quase toda a Europa, estendendo-se por uma área de 750 mil km², divididos em 130 departamentos. Decadência - Em 1812, a aliança franco-russa é quebrada pelo czar Alexandre, que rompe o bloqueio contra os ingleses. Napoleão empreende então a campanha contra a Rússia. Entra em Moscou, mas não consegue negociar com o czar. Durante a retirada, o frio e a fome dizimam grande parte do exército francês. Enquanto isso, na França, o general Malet, apoiado por setores descontentes da burguesia e da antiga nobreza francesas, arma uma conspiração para dar um golpe de Estado contra o imperador. Este retorna imediatamente a Paris e controla a situação. Mas, no exterior, o império começa a perder terreno. A Prússia muda de campo. A Alemanha insubordina-se. Napoleão aceita o armistício de Pleswitz (1813), mas recusa as condições do Congresso de Praga. Seu exército perde a Espanha (1813). Começa então a luta da coalizão contra a França. Com a capitulação de Paris, o imperador é obrigado a abdicar. O tratado de Fontainebleau, de 1814, exila Napoleão na ilha de Elba, de onde foge no ano seguinte. Desembarca na França com um exército e reconquista o poder. Inicia então o Governo dos Cem Dias, quando promulga o ato adicional às Constituições do império. A Europa coligada retoma sua luta, agora com a vantagem de 2 soldados para 1 sobre o exército francês. Napoleão entra na Bélgica em junho de 1815, mas é derrotado pelos ingleses na Batalha de Waterloo e abdica pela segunda vez, pondo fim ao Império Napoleônico. Então, entrega-se aos vencedores, que o prendem na ilha de Santa Helena até sua morte.