segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL AÇUCAREIRA

A produção de açúcar em terras brasileiras foi a melhor forma encontrada pelos portugueses para compensar economicamente os esforços em proteger a colônias de ameaças estrangeiras. Aeconomia açucareira teve início no litoral e foi bastante lucrativa, pois o produto era bastante consumido nos países europeus. A cultura da cana-de-açúcar ainda deu aos colonizadores, a possibilidade de organização do cultivo permanente do solo. Com isso, houve o início do povoamento da colônia de uma maneira sistemática.
A economia açucareira já estava superando os lucros que Portugal ganhava com o pau-brasil. O motivo foi a expansão rápida do plantio da cana em regiões onde as condições eram muito favoráveis. Para o desenvolvimento da agricultura canavieira eram necessárias chuvas e clima quente; e o Brasil contava com tudo isso. O solo de massapé, presente no litoral do Nordeste do Brasil também foi fundamental para o cultivo. Mas esta não foi a primeira experiência portuguesa com a produção de açúcar. Eles, há muito tempo, já plantavam cana-de-açúcar na Ilha da Madeira e nos Açores.
Os holandeses também tiveram participação fundamental na economia açucareira do Brasil. Foram eles que controlaram a distribuição e o comércio, transportando e refinando a matéria prima para o consumo na Europa. No fim das contas, foram os holandeses que obtiveram mais lucros com o negócio: enquanto os lusos produziam e lucravam pouco, eles comercializavam obtendo uma margem de lucro mais significativa.
Com o agrupamento de colonizadores em torno das grandes propriedades rurais de produção agrícola, houve o início dos engenhos – locais onde a cana era produzida. Naquela época, o engenho de açúcar representava nobreza e prestígio das famílias do Brasil Colônia. Os proprietários eram os famosos senhores de engenho, pessoas que tinham autoridade além do limite de suas terras e submetiam todos os que estivessem próximos a seus mandos e desmandos.
Além dos senhores de engenho, a sociedade da economia açucareira ainda contava com trabalhadores assalariados, escravos, padres, profissionais liberais, feitores, mestres-de-açúcar, purgadores e agregados.
Com o passar do tempo, a produção do açúcar foi considerada o principal motor da economia da colônia. Apesar de ter passado por várias crises no Nordeste, continuou como a principal forma de cultivo colonial. Foi tão importante para o desenvolvimento do país que se manteve até o inicio do século XIX, ditando as formas de utilização da terra e as relações entre os trabalhadores.

ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL AÇUCAREIRA (CURIOSIDADES)

A produção de açúcar em terras brasileiras foi a melhor forma encontrada pelos portugueses para compensar economicamente os esforços em proteger a colônias de ameaças estrangeiras. Aeconomia açucareira teve início no litoral e foi bastante lucrativa, pois o produto era bastante consumido nos países europeus. A cultura da cana-de-açúcar ainda deu aos colonizadores, a possibilidade de organização do cultivo permanente do solo. Com isso, houve o início do povoamento da colônia de uma maneira sistemática.
A economia açucareira já estava superando os lucros que Portugal ganhava com o pau-brasil. O motivo foi a expansão rápida do plantio da cana em regiões onde as condições eram muito favoráveis. Para o desenvolvimento da agricultura canavieira eram necessárias chuvas e clima quente; e o Brasil contava com tudo isso. O solo de massapé, presente no litoral do Nordeste do Brasil também foi fundamental para o cultivo. Mas esta não foi a primeira experiência portuguesa com a produção de açúcar. Eles, há muito tempo, já plantavam cana-de-açúcar na Ilha da Madeira e nos Açores.
Os holandeses também tiveram participação fundamental na economia açucareira do Brasil. Foram eles que controlaram a distribuição e o comércio, transportando e refinando a matéria prima para o consumo na Europa. No fim das contas, foram os holandeses que obtiveram mais lucros com o negócio: enquanto os lusos produziam e lucravam pouco, eles comercializavam obtendo uma margem de lucro mais significativa.
Com o agrupamento de colonizadores em torno das grandes propriedades rurais de produção agrícola, houve o início dos engenhos – locais onde a cana era produzida. Naquela época, o engenho de açúcar representava nobreza e prestígio das famílias do Brasil Colônia. Os proprietários eram os famosos senhores de engenho, pessoas que tinham autoridade além do limite de suas terras e submetiam todos os que estivessem próximos a seus mandos e desmandos.
Além dos senhores de engenho, a sociedade da economia açucareira ainda contava com trabalhadores assalariados, escravos, padres, profissionais liberais, feitores, mestres-de-açúcar, purgadores e agregados.
Com o passar do tempo, a produção do açúcar foi considerada o principal motor da economia da colônia. Apesar de ter passado por várias crises no Nordeste, continuou como a principal forma de cultivo colonial. Foi tão importante para o desenvolvimento do país que se manteve até o inicio do século XIX, ditando as formas de utilização da terra e as relações entre os trabalhadores.

ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL AÇUCAREIRA(VIDEO)

https://www.youtube.com/watch?v=S8DiHdeESvs

ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL AÇUCAREIRA

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ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL AÇUCAREIRA

Na História do Brasil, a fase açucareira corresponde ao período em que a produção e exportação do açúcar foram as principais atividades econômicas. Cronologicamente, esta fase está situada entre os séculos XVII e XVIII.

Em meados do século XVI, a coroa portuguesa resolveu colonizar o Brasil e, para fixar o homem na terra e obter lucro, deu início ao processo de cultivo de cana-de-açúcar no Nordeste do Brasil. O principal objetivo de Portugal era colonizar o território brasileiro, principalmente a faixa litorânea, para evitar o ataque de outros países. A região nordestina foi escolhida, pois seu solo e clima eram favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar.

Principais características da econômica açucareira

- Cultivo da cana-de-açúcar nos engenhos com o objetivo de produzir açúcar para, principalmente, vender no mercado europeu.

- Uso, principalmente, de mão-de-obra escrava de origem africana. Havia também trabalhadores livres remunerados nos engenhos, porém, em menor quantidade.

- Estabelecimento dos engenhos em grandes propriedades rurais (latifúndios), que eram propriedades dos senhores de engenho.

- Poder econômico concentrado nas mãos dos senhores de engenho (formação da aristocracia rural).

- Transporte e comercialização do açúcar no mercado europeu realizados pelos holandeses.

- Neste período, o tráfico negreiro também gerou elevados lucros para os comerciantes de escravos. Esta atividade também era fonte de renda, através de impostos, da coroa portuguesa.

- Sistema econômico da colônia definido e fiscalizado pela Coroa Portuguesa.

- Existência do Pacto Colônia, fazendo que todo comércio da colônia fosse praticado somente com a Metrópole (Portugal). Desta forma, os produtos manufaturados não eram produzidos no Brasil, mas sim importados da metrópole.

Crise da economia açucareira

A crise da economia açucareira teve início no Brasil em meados do século XVII, quando os holandeses foram expulsos do Nordeste e passaram a cultivar e produzir açúcar em suas colônias nas Antilhas. O produto holandês ganhou grande espaço no mercado europeu, deixando o açúcar brasileiro para trás. Portanto, essa concorrência fez com que o cultivo e produção de açúcar no Brasil diminuísse significativamente. Em meados do século XVIII, as atenções se voltam para a região das Minas Gerais (exploração de ouro), colocando de vez a economia açucareira em segundo plano.

COLONIZAÇAO PORTUGUESA :BIBLIOGRAFIA

Colonização do Brasil, processo também conhecido como Brasil Colônia ou Brasil colonial, ocorreu no período colonial entre os séculos XVI e XIX, em que o território brasileiro era uma colônia do império ultramarino português.
Os termos Brasil Colônia e Brasil colonial são categorias de análise historiográfica e se baseiam no Estado do Brasil, referindo-se àscolônias portuguesas na América que formaram, em 1815, o Reino do Brasil. O processo de colonização durou da primeira metade do século XVI até a primeira metade do século XIX,[nota 1] tendo variações geográficas ao longo de seus quase três séculos de existência, como a existência do Estado do Maranhão, criado em 1621 a partir da repartição norte da América portuguesa, que foi incorporado aoEstado do Brasil em 1775. Portanto, o termo "Brasil Colônia" é anacrônico e meramente indicativo do período histórico colonial. Durante este período, nunca o Brasil teve o título ou designação oficial de "colônia". Igualmente, nunca foram utilizadas outras designações hoje frequentemente usadas como referência do "Brasil colonial", como "Principado do Brasil", "Vice-Reino do Brasil" ou "Vice-Reinado do Brasil". Durante o processo de colonização, o Brasil teve apenas duas designações oficiais: "Estado do Brasil" e "Reino do Brasil".
Antes da dominação europeia - alcançada por uma expedição portuguesa -, em 1500, o território que hoje é chamado de Brasil era habitado por indígenas. Em contraste com as fragmentadas possessões espanholas vizinhas, a colônia portuguesa, construída na América do Sul, manteve a sua unidade e integridade territorial e linguística mesmo após a independência, dando origem ao maior país da região. A grandeza do atual território brasileiro, construída desde o período colonial, foi resultado da interiorização da metrópole portuguesa no território sul-americano, especialmente após o descobrimento de ouro nos sertões.[1]
A economia do período colonial brasileiro foi caracterizada pelo tripé monoculturalatifúndio e mão de obra escrava, e, apesar das grandes diferenças regionais, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística, tendo se formado, nessa época, o povo brasileiro, junção e miscigenação de europeusafricanos e indígenas do Brasil, formando uma cultura autóctone característica.

COLONIZAÇAO PORTUGUESA ( CURIOSIDADES)

Uma das razões pelas quais o governo de Portugal decidiu colonizar as novas terras, a partir de 1530, foi o fato de que na Europa e no Oriente a situação não era mais tão favorável para os portugueses. Os holandeses também haviam entrado no comércio de especiarias das Índias, concorrência que provocava a queda nos preços dos produtos.
Assim, para os portugueses, já não compensava investir em viagens longas e custosas para buscá-los nas Índias e vendê-los a preços pouco atraentes na Europa. Além disso, os franceses faziam constantes incursões ao litoral das novas terras para extrair pau-brasil. Entretanto, uma razão mais forte atraía as atenções da Coroa portuguesa para o Novo Mundo: a notícia de que na América Espanhola havia grandes jazidas de ouro e prata.

COLONIZAÇAO PORTUGUESA (VIDEO)

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COLONIZAÇAO PORTUGUESA :ADMINISTRAÇAO (FOTO)

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COLONIZAÇAO PORTUGUESA : ADMINISTRAÇAO

O primeiro passo no sentido de ocupar as terras brasileiras foi o envio da expedição de Martin Afonso de Souza, que deixou Lisboa em 3 de dezembro de 1831, com a incumbência primordial de varrer os franceses da "costa do pau-brasil" e desenvolver, ao máximo, sua exploração e seu conhecimento, visando empreendimentos futuros que garantissem seu domínio. 

No litoral de Pernambuco, Martin Afonso combateu e aprisionou três naus francesas. Em seguida, enviou parte de sua expedição para o norte, a fim de explorar o litoral até o Maranhão, e rumou para o sul com o restante da armada, aportando na Baía de Todos os Santos, no Rio de Janeiro, em Cananéia, de onde seguiu para o Rio da Prata. Em janeiro de 1532, a esquadra encontrou em São Vicente uma pequena aldeia, formada de índios, europeus e mestiços, na qual se destacava o português João Ramalho com uma imensa prole mameluca. Aproveitando as condições propícias, Martin Afonso instalou no lugar o que seria a primeira vila do país. Além dessa foi organizada outra vila, serra acima, na "boca do sertão" (Santo André da Boca do Campo). 
Esses dois principais núcleos oficiais, contrariando determinações do monarca, não se localizavam na "costa do pau-brasil", mas, sim, no litoral sul, local de fácil acesso ao Rio da Prata, o que demonstrava o interesse mercantilista português pelo domínio dessa região.

No Rio de Janeiro, onde a expedição permaneceu cerca de três meses, quatro homens foram enviados mata adentro, os quais só retornaram após 60 dias, trazendo algumas amostras de cristal e falando da existência de riquíssimas minas de ouro. Contudo, além dos serviços que prestara, explorando o litoral e expulsando da terra os franceses, embora temporariamente, pudera Martin Afonso de Souza examinar, diretamente as condições e possibilidades que o oferecia o Brasil para uma tentativa em escala ampla de povoamento. 

Assim, não resta dúvida de que, as informações que enviava freqüentemente à Metrópole sobre as potencialidades da terra, durante os quase 2 anos de permanência no litoral brasileiro, contribuíram para que o Estado português tomasse a iniciativa de inaugurar uma nova estratégia colonial: O desenvolvimento da agricultura, a ocupação, o povoamento e, conseqüentemente, a valorização econômica das terras, até então só exploradas no limite de seus recursos naturais aparentes

COLONIZAÇAO ESPANHOLA NA AMERICA(BIBLIOGRAIFA)

Os espanhóis, logo após empreenderem um sangrento processo de dominação das populações indígenas da América, efetivaram o seu projeto colonial nas terras a oeste do Tratado de Tordesilhas. Para isso montaram um complexo sistema administrativo responsável por gerir os interesses da Coroa espanhola em terras americanas. Todo esse esforço deu-se em um curto período de tempo. Isso porque a ganância pelos metais preciosos motivava os espanhóis.

As regiões exploradas foram divididas em quatro grandes vice-reinados: Rio da Prata, Peru, Nova Granada e Nova Espanha. Além dessas grandes regiões, havia outras quatro capitanias: Chile, Cuba, Guatemala e Venezuela. Dentro de cada uma delas, havia um corpo administrativo comandado por um vice-rei e um capitão-geral designados pela Coroa. No topo da administração colonial havia um órgão dedicado somente às questões coloniais: o Conselho Real e Supremo das Índias.

Todos os colonos que transitavam entre a colônia e a metrópole deviam prestar contas à Casa de Contratação, que recolhia os impostos sob toda riqueza produzida. Além disso, o sistema de porto único também garantia maior controle sobre as embarcações que saiam e chegavam à Espanha e nas Américas. Os únicos portos comerciais encontravam-se em Veracruz (México), Porto Belo (Panamá) e Cartagena (Colômbia). Todas as embarcações que saíam dessas regiões colônias só podiam desembarcar no porto de Cádiz, na região da Andaluzia.

Responsáveis pelo cumprimento dos interesses da Espanha no ambiente colonial, os chapetones eram todos os espanhóis que compunham a elite colonial. Logo em seguida, estavam os criollos. Eles eram os filhos de espanhóis nascidos na América e dedicavam-se a grande agricultura e o comércio colonial. Sua esfera de poder político era limitada à atuação junto às câmaras municipais, mais conhecidas como cabildos.

Na base da sociedade colonial espanhola, estavam os mestiços, índios e escravos. Os primeiros realizavam atividades auxiliares na exploração colonial e, dependendo de sua condição social, exerciam as mesmas tarefas que índios e escravos. Os escravos africanos eram minoria, concentrando-se nas regiões centro-americanas. A população indígena foi responsável por grande parte da mão de obra empregada nas colônias espanholas. Muito se diverge sobre a relação de trabalho estabelecida entre os colonizadores e os índios.

Alguns pesquisadores apontam que a relação de trabalho na América Espanhola era escravista. Para burlar a proibição eclesiástica a respeito da escravização do índio, os espanhóis adotavam a mita e a encomienda. A mita consistia em um trabalho compulsório onde parcelas das populações indígenas eram utilizadas para uma temporada de serviços prestados. Já a encomienda funcionava como uma “troca” onde os índios recebiam em catequese e alimentos por sua mão-de-obra.

No final do século XVIII, com a disseminação do ideário iluminista e a crise da Coroa Espanhola (devido às invasões napoleônicas) houve o processo de independência que daria fim ao pacto colonial, mas não resolveria o problema das populações economicamente subordinadas do continente americano.

COLONIZAÇAO ESPANHOLA NA AMERICA (CURIOSIDADES)

A expansão do comércio europeu, a partir do século XV, impeliu várias nações europeias a empreenderem políticas que visassem ampliar o fluxo comercial como forma de fortificar o estado econômico das nascentes monarquias nacionais. Nesse contexto, a Espanha alcança um estrondoso passo ao anunciar a existência de um novo continente à Oeste. Nesse momento, o Novo Mundo desperta a curiosidade e a ambição que concretizaria a colonização dessas novas terras.
Ao chegarem por aqui, os espanhóis se depararam com a existência de grandes civilizações capazes de elaborar complexas instituições políticas e sociais. Muitos dos centros urbanos criados pelos chamados povos pré-colombianos superavam a pretensa sofisticação das “modernas”, “desenvolvidas” e “civilizadas” cidades da Europa. Apesar da descoberta, temos que salientar que a satisfação dos interesses econômicos mercantis era infinitamente maior que o valor daquela experiência cultural.
Um dos mais debatidos processos de dominação da população nativa aconteceu quando o conquistador Hernán Cortéz liderou as ações militares que subjugaram o Império Asteca, então controlado por Montezuma. Em razão da inegável inferioridade numérica, nos questionamos sobre como uma nação de porte tão pequeno como a Espanha foi capaz de impor seu interesse contra aquela numerosa população indígena.
Para explicarmos essa questão, devemos avaliar uma série de fatores inerentes a essa terrível e violenta experiência que marca o passado americano. Primeiramente, frisamos a superioridade bélica dos europeus, que contavam com potentes armas de fogo e atordoavam os nativos que se deparavam com a inédita imagem de homens montados em cavalos. Ao mesmo tempo, o próprio contato com os europeus abriu caminho para a instalação de epidemias que matavam as populações nativas em poucos dias.
Enquanto o confronto e a doença funcionavam como importantes meios de dominação, devemos também dar a devida importância a outra estratégia espanhola. Em alguns casos, os espanhóis instigavam o acirramento das rivalidades entre duas tribos locais. Dessa forma, depois dos nativos se desgastarem em conflitos, a dominação hispânica agia para controlar as tribos em questão.
Depois da conquista, os colonizadores tomaram as devidas providências para assegurar os novos territórios e, no menor espaço de tempo, viabilizar a exploração econômica de suas terras. Sumariamente, a extração de metais preciosos e o desenvolvimento de atividades agroexportadoras nortearam a nova feição da América colonizada. Para o cumprimento de tamanha tarefa, além de contar com uma complexa rede administrativa, os espanhóis aproveitaram da mão de obra dos indígenas subjugados.
Somente na passagem dos séculos XVIII e XIX, momento em que a Revolução Industrial e o Iluminismo ganhavam forma, observou-se o fim da exploração colonial. Os processos de independência desenvolvidos por todo o continente abriram caminho para a formação de um grande mosaico de nações e Estados que deram fim à colonização. Contudo, os vindouros problemas mostraram que existia um longo caminho a se trilhar em busca da tão sonhada soberania.

COLONIZAÇAO ESPANHOLA NA AMERICA(VIDEO)

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COLONIZAÇAO ESPANHOLA NA AMERICA (FOTO)

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COLONIZACAO ESPANHOLA NA AMERICA

colonização espanhola na América começou com a chegada de Cristóvão Colombo às Antilhas em 1492. Colombo procurava um novo caminho para as Índias e convenceu-se de que o encontraria. Ele foi feito governador dos novos territórios e fez várias outras viagens através doOceano Atlântico. Enriqueceu com o trabalho de escravos nativos, que os obrigou a minerar ouro, e também tentou vender escravos naEspanha. Apesar de ser geralmente visto como um excelente navegador, era fraco como administrador e foi destituído do governo em 1500.
A chegada dos espanhóis à América insere-se no contexto da expansão marítima europeia. A colonização levou a Espanha a fazer incursões no novo continente, dominando e destruindo sociedades indígenas, como a dos incas e dos astecas, em busca de metais preciosos encontrados e explorados em grande quantidade pelos conquistadores, que se utilizavam para tanto da mão-de-obra servil indígena.
Para consolidarem a sua dominação nos territórios americanos, os espanhóis tiveram que travar muitas batalhas contra os habitantes nativos do continente. Os principais obstáculos para a conquista espanhola foram os impérios Inca e Asteca. Apesar de já estarem em declínio quando da chegada dos espanhóis e de não formarem um império com poder centralizado, os Maias representaram uma resistência considerável em cada uma de suas cidades autônomas.
Na conquista, os espanhóis consolidavam alianças com diversos povos indígenas. Esses povos não eram homogêneos, cada um tinha seus próprios interesses, cultura, inimigos, aliados. Os espanhóis exploraram as rivalidades existentes entre os povos indígenas, facilitando assim sua vitória.
O número de aliados nativos tendia, inclusive, a superar o número de espanhóis nas batalhas. O uso de africanos também foi considerável, importância que foi aumentando à medida que se prolongava a conquista[

OS TUPI E OS PORTUGUESES (BIBLIOGRAFIA)

Na chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500, estima-se que os índios brasileiros fossem entre um e cinco milhões. Os tupis ocupavam a região costeira que se estende do Ceará a Cananeia (SP). Os guaranis espalhavam-se pelo litoral Sul do país e a zona do interior, na bacia dos rios Paraná e Paraguai. Em outras regiões, encontravam-se outras tribos, genericamente chamados de tapuias, palavra tupi que designa os índios que falam outra língua.
Apesar da divisão geográfica, as sociedades tupis e guaranis eram bastante semelhantes entre si, nos aspectos linguísticos e culturais. Os grupos se formavam e se mantinham unidos principalmente pelos laços de parentesco, que também articulavam o relacionamento desses mesmos grupos entre si. Agrupamentos menores, as aldeias ligavam

OS TUPI E OS PORTUGUESES (CURIOSIDADES)

Quando ouvimos falar da colonização portuguesa na América, lembramos logo da “Descoberta do Brasil”. Pensamos: será que o Brasil foi realmente descoberto pelos portugueses? Antes da chegada dos portugueses não existiam povos e sociedades habitando a nossa terra?
Mas é lógico que existiam habitantes no “Novo Mundo”: eram os diferentes povos indígenas, considerados os povoadores da região. O processo que promoveu o primeiro contato entre portugueses e indígenas foi um encontro de culturas? Ou umaconquista, um “desencontro de culturas”?
A colonização portuguesa teve como principais características a submissão e o extermínio de milhões de indígenas. O processo de colonização portuguesa no Brasil teve um caráter semelhante a outras colonizações europeias, como a colonização espanhola, que conquistou e exterminou os povos indígenas.
A Coroa portuguesa, durante as Grandes Navegações (XV-XVI), tinha como principais objetivos a expansão comercial e a busca de produtos para comercializar na Europa (obtenção do lucro). Existiam outros motivos, porém focaremos esses dois.
Em 1500, os primeiros portugueses que desembarcaram no “Novo Mundo” (América) tomaram posse das terras, logo em seguida tiveram os primeiros contatos com os indígenas, designados pelos portugueses de “selvagens”. Alguns historiadores chamaram o primeiro contato entre portugueses e indígenas de “encontro de culturas” (como uma tentativa de amenizar e adocicar as péssimas relações que foram mantidas), mas percebemos que o início do processo de colonização portuguesa foi um “desencontro de culturas”, que mais correspondeu ao processo de extermínio e submissão dos indígenas – tanto por meio dos conflitos com os portugueses quanto pelas doenças trazidas por estes, como a gripe, a tuberculose e a sífilis. 
No século XVI, poucos empreendimentos foram efetivados no território colonial. As principais realizações portuguesas, utilizando a mão de obra indígena escravizada, foram: nomear algumas localidades no litoral, confirmar a existência do pau-brasil e construir algumas feitorias.
O “desencontro de culturas” promovido pelos primeiros contatos entre europeus e indígenas ganhou nova força a partir de 1516, quando Dom Emanuel I, rei de Portugal, enviou navios ao novo território para efetivar o povoamento e a exploração. Os indígenas resistiram à tentativa de submissão e extermínio, expulsando rapidamente os portugueses. Até o ano de 1530, a ocupação portuguesa ainda era bastante tímida – somente no ano de 1531, o monarca português Dom João III enviou Martin Afonso de Souza ao Brasil, nomeando-o capitão-mor da esquadra e das terras coloniais, visando efetivar a exploração mineral e vegetal da região e a distribuição das sesmarias (lotes de terras).
A submissão e o extermínio dos indígenas pelos europeus estavam apenas começando na história do Brasil, entretanto não devemos esquecer a resistência que os povos indígenas empreenderam.

OS TUPI E OS PORTUGUESES (VIDEOS)

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OS TUPI E OS PORTUGUESES (IMAGEM)

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OS TUPIS E OS PORTUGUESES

Os Tupi e os portugueses

    O período da colonização portuguesa é caracterizado pela chegada dos portugueses nas terras que hoje chamamos de Brasil, e essa chegada fica marcada pelo primeiro contato dos brancos com os vários povos indígenas, no dia 22 de abril de 1500. A princípio os portugueses tiveram contato com os Tupiniquim, um grupo do tupi-guarani, que predominavam a facha litorânea das terras descobertas. O primeiro contato causou estranhamento entre ambos, mesmo assim, foi um encontro amistoso, esse relacionamento amigável pode ser percebido na prática de troca do pau-brasil por vários objetos trazido pelos portugueses, denominado de escambo. Outro ponto que demonstra essa proximidade, onde se realizava casamentos entre índias tupis com o português, e também por meio das alianças entre portugueses e índios para conquistar outras tribos inimigas.
    No período de conquista do novo mundo, muitos índios morreram por causa de armas de fogo, usadas pelos europeus nas guerras de conquista. Essas mortes também foram motivadas pelas doenças trazidas com os homens brancos, chegando a serem mais letais do que as próprias armas de fogo. Outro quesito que causou a mortandade indígena foi a submissão destes ao trabalho escravo ou a resistência à escravidão.
   Os povos Tupi falavam línguas semelhastes, o que facilitava o contato entre eles, também apresentavam semelhanças no seu modo de vida. Esses povos viviam agrupados em aldeias, construíam casas chamadas de malocas, o seu líder era denominado de morubixaba, onde cada aldeamento ficava representado por um líder, as principais lideranças formavam um conselho quando ocorria guerra. Outra importante liderança eram os pajés ou caraíbas, líderes religiosos. Os indígenas possuíam uma relação de respeito com suas lideranças e com a natureza.
Até hoje fica evidente a herança indígena introduzida na cultura brasileira, isso pode ser percebido nas plantas alimentícias, medicinais e estimulantes.